Rosemberg Cariry: Ouro preto é cenário de produção cinematográfica

Ouro Preto é uma cidade cenogáfica viva e aberta para visitação. Filmes nacionais foram produzidos no município, como “Os Inconfidentes” e “O Aleijadinho”, do cineasta Joaquim Pedro de Andrade, “Sonhos e Desejos”, de Marcelo Santiago, produzido por Fábio Barreto e estrelado pro Felipe Camargo e Mel Lisboa (de Presença de Anita).

Filmes estrangeiros também entram na lista, como “’Luar sobre Parador”, de Paul Mazursky, com Richard Dreyfuss, Raul Julia e Sonia Braga no elenco, e “Uma canção é pra isso”, do cineasta alemão Ansgar Ahlers, são apenas algumas das inúmeras produções da sétima arte que fizeram uso das ladeiras, becos, pontes e casario de Ouro Preto em suas locações.

Várias gravações este ano

Só neste segundo semestre de 2018, duas equipes cinematográficas percorreram e registraram o mineiro conjunto histórico Patrimônio Mundial em suas filmagens. Uma delas é a do curta que leva também o nome da cidade, “Ouro Preto”, da diretora e roteirista francesa Sonadie San.

Outro que está sendo rodado pelas ruas de Ouro Preto é o “Escravos de Jó”, do cearense Rosemberg Cariry, que traz no elenco nomes como Silvia Buarque (“Os Pobres Diabos”, também de Cariry), Bruna Chiaradia (“O Palhaço”, de Selton Mello), e o o consagrado Antônio Pitanga (“Chico Rei”, dirigido por Walter Lima Júnior). Antônio é pai da atriz Camila Pitanga e do ator Rocco Pitanga, este último também atua no filme que está sendo rodado em Ouro Preto.

“Escravos de Jó” conta a história de um jovem estudante de cinema que se envolve com uma imigrante palestina estudante de restauração na Fundação de Artes de Ouro Preto, a FAOP. O enredo traz uma mensagem sensível contra os preconceitos e em favor da paz e da compreensão e cooperação entre os povos.

E agora, Rosemberg Cariry escolhe Ouro Preto

gravação de Escravos de Jó
gravação de Escravos de Jó

Fotógrafa: Ane Souz • Prefeitura de Ouro Preto O diretor Rosemberg Cariry é um filósofo de formação, cineasta por vocação, que iniciou sua carreira cinematográfica em 1975, produzindo documentários sobre artistas populares e manifestações artísticas do Ceará. Seu primeiro longa metragem foi “O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto”, de 1986. Seus filmes já integraram a programação de vários festivais internacionais e receberam muitos prêmios. Já realizou trabalhos para a TV e, atualmente, também produz uma série de documentários intitulada “O Nordeste”, de Ariano Suassuna.

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